O gestor realmente
comprometido com o seu mandato, preocupado em manter a cidade organizada e
limpa, o que se traduz em benefícios para a população, sofre. Isso porque
enquanto trabalha para o bem-estar da coletividade, há uma parcela que torce
para tudo dar errado. É a turma do “quanto pior, melhor”. Esses, em vez de
contribuir para o desenvolvimento do município, ajudam a destruir o que está
sendo feito.Mais uma prova disso foi constatada na manhã desta segunda-feira,
9, na praia de Upanema. O calçadão e outros locais da orla marítima amanheceram
repletos de lixo descartado de forma irregular pelos frequentadores da praia.
Preocupante. Não apenas pela falta de educação e agressão ao meio ambiente, mas
principalmente pelo fato de Areia Branca ainda estar mobilizada no combate à
pandemia do coronavírus. Desde que as fases de flexibilização avançaram no
município, o que se tem visto nos finais de semana são praias cheias,
aglomerações e cada vez mais pessoas negligenciando os protocolos de saúde. Uma
boa parte da população parece agir como se o vírus não fosse mais ameaça. A
realidade, porém, é outra. Mesmo com o avanço da vacinação contra a Covid-19,
os casos confirmados da doença ainda são significativos na região, no Estado e
no país. Novas variantes do coronavírus rondam o mundo. Um cenário, que segundo
os especialistas, tende a piorar e as precauções, portanto, não podem ser
minimizadas.
Sobre a situação da praia
de Upanema nesta segunda-feira, a Prefeitura de Areia Branca informa que a
equipe de serviços urbanos iniciou muito cedo a limpeza do local, no entanto, é
necessário a conscientização sobre o cuidado com o meio ambiente e com o espaço
público.A prefeitura mais uma vez pede a colaboração das pessoas que frequentam
a praia. “Leve uma sacola descartável para armazenar o lixo. Na volta para
casa, coloque numa lixeira pública. Caso não encontre uma perto, mantenha o
material com você até que chegar a um local apropriado para o descarte correto
do lixo. É responsabilidade de quem leva, cuidar dos dejetos”, orienta. “Não se
joga lixo no chão. Lugar de lixo, é no lixo. Garrafas de vidro podem quebrar e
causar acidentes. Resíduos plásticos levam mais de 400 anos para se decompor na
natureza. O plástico quando não descartado de forma certa fica na rua, entope
bueiros, vai para o rio ou mar provocando acidentes com os animais marinhos”,
alerta o Executivo municipal.