“O retorno da coleta
seletiva é fundamental para o desenvolvimento social e ambiental do nosso
município. O fato é que a coleta deve levar à nossa população benefícios não só
ambientais, pois juntamente com a diminuição da poluição, chegará também,
emprego e renda para diversas famílias da nossa querida cidade. Sendo assim,
aguardo a sanção desta propositura que tem por finalidade o avanço da nossa
amada Areia Branca”, destacou Fátima Luz na justificativa da matéria. Areia Branca passou a ter coleta seletiva
graças à política pública de preservação do meio ambiente consolidada em 1999,
na gestão do então prefeito José Bruno Filho, atual vice-prefeito do município.
O programa implantado na época transformou os antigos carroceiros da cidade em
coletores ambientais, com salários pagos pela prefeitura. A repercussão da
iniciativa foi tamanha que serviu de modelo para outras cidades potiguares. Com
o sucesso da coleta seletiva implantada pela prefeitura, em 2004 surgiu a
Associação Rotativa, entidade sem fins lucrativos que passou a realizar a
coleta, seleção e venda de materiais recicláveis na cidade. No seu melhor
momento, a Rotativa chegava a recolher mais de 15 toneladas de material
reciclável, sendo que o lucro obtido com a venda dos recicláveis era revertido
para a manutenção da associação e para os coletores ambientais.